Casa de Alessandra, tarde de domingo. Cinco pessoas se reunem para discutir o seu futuro, e sobre a virada que a vida deles deu. Peterson pede que aguardem, duas pessoas ainda estão para vir. Amândio, permanece em silêncio, será que ele contaria a verdade? Jefferson e Caroline estão ansiosos, querem esclarecer toda a loucura que estão enfrentando. A campainha toca. Eles chegaram. Eram Roberta e Diogo, que tudo indicava também tinham sofrido as mutações. Eles entraram e iniciaram a reunião. Peterson, queria entender tudo que estava acontecendo, e relatou tudo o que aconteceu em sua casa uma semana atrás, quando Madame Oca e Rafael invadiram sua casa para levá-los. Sem contar sobre Rafaela, que resolveu ficar do lado de Madame Oca intitulando-se Justiceira. Amandio contou do caso dele, de como descobriu os seus poderes, e sobre o telefonema dado pela avó do Jayme, e o desaparecimento do mesmo. Então foi a vez de Roberta e Diogo. E Roberta começou a relatar. O que ela dizia, que cerca de duas semanas atrás Diogo a procurou desesperado, alegando que estava com uma força descomunal, mas quando chegou em casa, só viu Roberta chorando, pois o descontrole da força também tinha ocorrido nela, e mais desenvolveu uma inteligência tão grande que não existia cálculo que não fosse possível resolver e agora vem o mais impressionante, ela rouba a energia das pessoas por um minuto. Foi aí que depois de um bom tempo e cheia de medo, ela resolveu ligar para o seu namorado, Peterson, e ficou surpresa ao descobrir que tudo estava ocorrendo com ele também.
Peterson disse que deveriam se concentrar em uma coisa, como tudo aconteceu. Rafael foi embora de sua casa gritando que tinha sido Alessandra, e agora ele queria saber, o que Alessandra tinha feito?
- A bomba. - Alessandra respondeu.
A cara de surpresa dos presentes era grande. Quem podia crer que ela seria capaz de montar uma bomba tão poderosa? Peterson pediu explicações, queria saber o que estava havendo.
- Eu estava num projeto de mutação genética. Queríamos mudar o mundo. A pesquisa era para criar um meio de acabar com os códigos genéticos falhos, as doenças transmitidas geneticamente teriam um fim, mas não foi bem assim. Eu não conseguia chegar num ser que conseguisse viver o tempo necessário para fazer essa alteração. Ele morria no primeiro contato com o sangue.
- É nesse momento que eu entro - disse Amândio. Em minhas pesquisas biológicas, descobri na floresta da tijuca uma planta que cada vez que era podada ela sofria uma mutação. Levei para laboratório, e descobri que era na verdade um vírus com a capacidade de regenerar e mudar aquela planta.
- Então Amândio me ligou e disse da descoberta, e eu pedi a planta a ele para estudos. Talvez aquele vírus pudesse me ajudar. Se eu conseguisse alterá-lo geneticamente, talvez eu teria muito mais que corrigir as imperfeições genéticas, mas teria uma maneira de regenerar células mortas. Era a fonte da juventude. Contudo, minha assistente, Monique, desenvolveu uma outra coisa para o vírus. Um soro que não só mudava o código genético, mas dava habilidades a quem o tomasse. Amândio não concordou com isso e saiu da pesquisa.
- Me lamentando por ter descoberto o vírus.
- Já eu, continuei. Achei fascinante. Então começamos os teste. Uma senhora, foi a primeira a se voluntariar.
- Deixa eu adivinhar - disse Peterson. Era Madame Oca.
- Exatamente! Era ela. O teste foi um sucesso. Monique e eu desenvolvemos um soro milagroso, mas as coisas não andaram tão bem como imaginamos. Monique descobriu que o soro só funcionava num determinado momento. O vírus reagia com a lua, e somente em noite de lua nova era capaz de fazer o vírus funcionar. Ok, um mero detalhe, mas não para Madame Oca. Ela se revelou uma patife, e queria que aquele soro fosse aplicado em mais pessoas,e dali ela formaria um grande exército.
- E o que você fez? - disse Caroline
- A bomba. - respondeu Amândio
- Sim, a bomba. Eu precisei construir, não podia deixar que acontecesse algo ruim. Coloquei o vírus num recipiente menor. Esse recipiente foi colocado dentro de uma bomba com um vírus letal, que mataria toda forma de vida que estivesse num raio de 1 km. E com o impacto da explosão eu esperava que o recipiente também fosse destruído. Monique não gostou, nós brigamos feio, e foi quando ela partiu levando a bomba.
- E no momento da explosão, por que não morremos? - argumentou Roberta.
- Isso eu não sei. - disse Alessandra. Quando vi o dvd, e descobri do que se tratava, achava que ninguém tinha esperança de viver. Todos estávamos condenados.
- É, também achei - disse Peterson. Mas alguma coisa nos protegeu aquele dia. Do vírus mortal, só deixando o vírus do soro chegar até nós.
- Isso também é algo que não entendi - retrucou Amândio. O vírus não sobreviveria a explosão. Como fomos infectados no auditório?
- Isso é algo que só Madame Oca pode dizer. E eu faço questão de descobrir.
- Se acalma Diogo - disse Peterson. Não é como pensamos. Ela é uma mulher perigosa. Está na hora de nos juntarmos e fazermos algo.
- Desculpe meu amor, mas não vou me juntar com ninguém. Essa mulher já provou do que é capaz, se é um soldado que ela quer, ela terá. Estou indo falar com ela - Roberta falou.
- Eu também - afirmou Diogo.
- Vocês são loucos? Não façam isso.
Eles nem deram ouvidos a Peterson, simplesmente deram as costas e seguiram em frente. Mais dois amigos são perdidos para Madame Oca. E os restantes o que farão?
- Bom Peterson, eu vou levar nossa irmã para ficar junto dos nossos pais. Vou tirá-los de Sepetiba e levá-los para outro local, e criarei um sistema de segurança e com eles ficarei meu irmão. Então não conte conosco.
- Enquanto a mim - disse Alessandra. Eu não posso mais lutar contra aquela mulher. Eu tenho pavor dela. Não quero saber mais de guerra.
- Mas Alessandra, ela vai vir atrás de você. Só você sabe como manusear aquele vírus. Foi você que o criou, a Monique só descobriu o soro. Que por sinal, que amiga que fui arranjar, se aliando a Madame Oca, desde o início - disse Peterson.
- Bom, eu vou ficar com Alessandra. Ela precisa de mim. Então meu amigo, acho que você está sozinho.
- NÃO MESMO! Cambada de frouxos. Meu amigo não ficará sozinho.
- JAYMEEEE!!
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ResponderExcluirFooodaaaa!
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