Era madrugada. Jayme e Amandio aguardavam alguém no praça Tiradentes, centro da cidade do Rio de Janeiro. Então, um ser com asas chega em sua linda roupa parecendo um anjo. Não era possível identificar seu rosto coberto por uma máscara, mas era uma mulher. Ela havia mandado o recado para Amandio através do sonho, ela precisava ajudar. Eles sentiam uma paz, como se fosse uma luz emitida de Deus. Ela de fato era um anjo verdadeiro, e trouxe a eles uma mensagem sobre o plano que tinham trabalhado. Poderia acontecer qualquer coisa, mas eles não poderiam matar nenhum dos amigos aliados a Madame Oca. Amandio ficou confuso, porque Deus protegeria pessoas que se envolveram com Madame Oca? A anja não explicou os motivos de Deus, mas assim deveria ser obedecido. O plano não terminaria mesmo assim, seguiria em frente, afinal a morte era uma consequência e não o plano de fato. Ela pediu que permanecessem no local, pois outra pessoa viria vê-los, e que eles a escutassem. Uma forte luz branca iluminou a anja e ela desapareceu. Não demorou muito e um outro ser alado chegou, era Rock. Ele tinha as feições entristecidas, seus olhos avermelhados mostravam que a pouco esteve chorando. Jayme, com sua impulsividade tentou atacá-lo, mas Amandio o segurou. Não adiantou, ele teletransportou e apareceu em frente a Rock, dando um soco em seu rosto. Rock imediatamente revidou com seu raios, arremessando Jayme para longe e em seguida partiu para cima dele esmurrando com frequência seu rosto. Amandio correu para separá-los, e deixou claro que estavam ali em missão de paz, e não para lutarem. Então pararam.
- Está louco Amandio? Este homem estava no ataque. Ele é um deles, está maluco? - disse Jayme
- Eu estava no ataque, mas não queria a morte do Peterson, ele é meu amigo, meu grande amigo. Um irmão para mim. Só queria que ele estivesse na luta ao meu lado - falou Rafael.
- Se ele era tão seu amigo, porque ficou do outro lado? Peterson sempre fez a coisa certa, jamais ficaria do lado da pessoa que matou tantas outras. - retrucou Jayme.
- Eu sei, eu sei. É por isso que estou aqui. A morte dele me fez abrir os olhos. Eu quero mudar, eu quero estar do lado de vocês.
- Tá bom! Eu vou fingir que você é um cara bonzinho. A tenha santa paciência, me poupe.
- Se acalmem - gritou Amandio. Não vamos julgar ninguém aqui. Rock, você pode ser importante para a gente sim, e se quer provar que está do nosso lado, precisamos que descubra uma falha em Madame Oca e os planos dela.
- Ela mencionou sobre um plano B. Disse que com a morte de Peterson deveríamos esquecer de tentar colocá-los do nosso lado, era a hora de matar vocês.
- Mas não pode. Precisa da gente, não precisa? - perguntou Jayme
- Ela pode criar agora outros soros, a Alessandra está do lado dela. Ela quer um exército de mutantes.
- Deus! - exclamou Amandio. Jayme precisamos impedir esta mulher. Imagina um exército de mutantes.
- Então é isso. Vou ir e voltarei para dar informações a vocês. Logo estarei com tudo que precisam.
Rafael bateu suas asas e se foi. Ele queria mesmo provar que estava do lado deles. Na verdade essa era a maneira de tentar se redimir com seu amigo morto.
- E agora? O que faremos? - perguntou Jayme.
- Seguiremos o planejado. Logo teremos a Velha Oca na palma da nossa mão. Você vai ver Jayme.
Não muito longe dali, no Largo da Carioca, Alessandra se reunia com Rafaela e Monique. Discutiam sobre o andamento de um plano que tinham traçado. A morte de Peterson afetou muito todas elas, mas não pareciam fraquejar. Iriam seguir em frente, o sucesso do que planejavam ainda dependia do que Amandio e Jayme não podiam descobrir. Para elas, seu plano necessitava ficar oculto e o que os outros pensavam era muito importante para conquistar.
Madame Oca estava impaciente, o Doutor não parava de ligar para ela, ele exigia logo a concretização de tudo, e se não era possível ter os demais então que já era hora de liderar uma caçada. Estava na hora de acabar com aqueles que não os seguiram. A partir daquele dia estava declarada uma guerra. Uma batalha final, e Madame Oca precisava sair vitoriosa, seu pescoço estava a prêmio. Ela não podia mesmo fracassar. Era a hora do mundo conhecer Os Poderosos, pois assim que chamavam o grupo formado pelos mutantes seguidores de Madame Oca.
O telefone de Madame Oca toca:
- Oca, sua imbecil. Não vou mais esperar nem um segundo. Amanhã declare guerra ao mundo. Eu quero esses imbecis, que se recusam a lutar ao nosso lado, mortos! Ouviu? MORTOS!
- Meu senhor, e a tríade? O senhor os encontrou não foi? Mande-os para nos ajudar?
- Não! A Tríade só será enviada em último caso, no seu fracasso. Não vou arriscar os mutantes mais poderosos que tenho seguindo as ordens estúpidas que você dá.
- Mas eu preciso deles, afinal dois dos três mais poderosos criados por nós ainda permanecem vivos. Como vamos lutar contra eles?
- Invente. Trace um plano. Mas quero aqueles estúpidos mortos. Guerra. Ouviu Oca? Declare Guerra.
- Sim senhor. Amanhã vou declarar guerra. Nossos satélites invadirão os canais de tv e rádio do mundo inteiro. Oficialmente vamos entrar em guerra.
Era uma guerra que se iniciaria. O que faria Jayme e Amandio diante de uma guerra? O mundo não seria mais o mesmo, pois agora uma raça predominava a raça humana, os mutantes.
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