terça-feira, 3 de março de 2009
DESCULPE A DEMORA
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
NOVOS PERSONAGENS - Heróis
NOVOS PERSONAGENS - Vilões
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Episódio 2x04 - Surpresas
Suíte Presidencial do Amazonas Palace Hotel. Duas figuras olhavam-se em um grande conflito. Peterson tentava descobrir quem era a mulher que estava em sua frente, aquela que a minutos atrás havia dito que o mataria. Sentia que possuía um poder diabólico. De onde ela veio? E como sabia de seus poderes? Intrigante era pensar que não poderia ler a mente dela. A mulher abriu um grande sorriso, e em segundos, se transformou numa onça pintada. Peterson estava assustado com a mulher que aparentava ter os poderes de Amandio. Ele encarava o felino. Pareci que estava pronto para atacar. A garganta de Peterson engolia salivas de medo, suas mãos geladas tremiam com o que a mulher queria fazer. E num grande susto, o felino saltou na tentativa de agarrar o pescoço dele. Instintivamente Peterson colocou a sua mão a frente, e quando se deu conta, o felino estava parado no ar, bem a sua frente. Tentava com as garras agarrar o pescoço dele, que no máximo conseguiu dar uns leves arranhões. Peterson foi protegido pelo seu poder mental. E mais que depressa arremessou o felino pela janela da suíte localizada no décimo nono andar. A mulher se transformou outra vez, ao se dar conta que caia, tornou-se uma grande águia e retornou ao quarto. Peterson percebendo que sua tentativa fora em vão, começou a correr. Saiu de seu quarto e descia as escadas com a maior agilidade que suas pernas permitiam. A águia não estava atrás dele, mas ele sabia que era questão de tempo até que a mulher aparecesse para pegá-lo. Como se fosse um poderoso adivinho percebeu uma poderosa leoa descendo com muita agilidade as escadas para agarrá-lo. Ele que já estava em total desespero não via mais salvação. E como se já pensasse em se entregar a morte, chega ao fim das escadas e corre para saída do hotel. Não havia mais leão em eu encalço. As pessoas no hall olhavam para ele Omo um louco que aparecia ali no momento. Será que tudo não foi apenas um grande sonho? Não, não era. A mulher, em sua forma humana, apareceu bem atrás dele com um sorriso sarcástico. Era tudo que ela mais queria mexer com a mente de sua vítima. A caçada estava saborosa para ela. E sabia que iria degustar cada momento da morte do telepata, que rapidamente iniciou uma nova corrida.
No centro de pesquisas em que Amandio trabalhava, ele fora chamado na sala da diretoria. Lá uma mulher com cabelos compridos e ondulados, olhos castanhos controlava toda equipe de pesquisa. Seu nome era Priscila, a diretora administrativa do IPMA (Instituto de Pesquisa de Medicina Alternativa). Sua assistente, uma linda morena, com seios fartos e grandes quadris, chamava-se Thamiris, e eram totalmente inseparáveis. Amandio não entendia o motivo de sua convocação uma vez que estava fazendo tudo que o foi solicitado, mas a mulher , em toda sua crueldade, precisava dele ali, humilhá-lo seria seu maior prazer.
- Seu amigo veio aqui xeretar, não foi?
- Não sei o que está falando senhora.
- Não se faça de idiota. O telepatasinho estava aqui, eu vi em minhas câmeras de segurança, ele abateu um dos meus soldados. Eu o quero longe daqui, ou as conseqüências não serão boas.
- Eu sei, mas não posso impedi-lo. Não o conhece.
- Não precisa impedir ninguém, a essa altura, Luciene já deve ter dado um jeito nele.
- Quem?
- Não interessa detalhes. Logo os três estarão mortos.
- Você não pode me matar, precisa de mim.
- Preciso de você por enquanto. Logo meus agentes encontrarão na Alemanha aquela que recebeu a super inteligência, e não precisaremos mais de seus serviços, ela poderá dar continuidade nas suas pesquisas.
- Mas ela não tem minhas informações, mesmo com toda inteligência, ela não vai conseguir.
- Aí que entra em total erro. Se ela tocá-lo poderá absorver de você o conhecimento necessário por um minuto. Contudo, a super inteligência dela, guardará as informações para sempre. O cérebro dela permite guardar uma capacidade incrível de informações.
- Impossível. Se isso for verdade ela pode...
- Exatamente o que pensou. Ela ainda não sabe, mas pode absorver o poder guardar a informação do mesmo para sempre. Essa sim é a mutante mais poderosa, e em breve será nossa pequena escrava. E então seus serviços não serão tão úteis.
- Deus! O que pretendem com isso?
- O mundo está um caos, e logo com suas pesquisas poderemos refazer um soro muito diferente. O meu senhor terá o poder de ser imortal, e com o mutante que temos em nosso poder e sua pesquisa, rapidamente ele conquistará isso. Em breve o mundo inteiro será governado por um único imperador, e finalmente a paz será restabelecida.
- Paz? Chama o governo de um tirano de paz. Você é louca como ele. E não terá êxito no que quer.
- Guarde seus julgamentos. Agora volte ao seu trabalho, em breve estará na companhia de seus amigos, no inferno.
Amandio retorna ao centro de pesquisas preocupado com Roberta. Se ela for pega, pode ser o fim do que planejou, pois o mutante que estava aprisionado ali tinha realmente um poder diferente, e se suas pesquisas dessem sucesso ele Dara a imortalidade aos que se julgam corretos para governar.
Em São Paulo, Alessandra chegava acompanhada de Lorena na mansão do Doutor Monetário. O mesmo, veio pessoalmente cumprimentá-la e com um abraço falso a convidou a entrar. Sentaram-se na poltrona de uma imensa sala de estar. E Alessandra só perguntava pelo filho. Estava nervosa para vê-lo.
- Tenha calma criança. Acha mesmo que faria mal ao Lucas?
- De você espero o pior – retrucou Alessandra.
- Olhe pela janela, ele está no jardim brincando. Ele está bem.
Ela foi até a janela e conferiu. Era verdade, Lucas estava bem, brincando com outra criança no jardim.
- Quem é a menina?
- Uma de minhas mutantes. Como você também já foi minha menina, lembra?
- Uma época que prefiro apagar de minha cabeça.
- Calma Alessandra. Está nervosa.
- Você me fez pensar que o meu filho havia morrido.
- Você deveria saber que eu nunca deixaria machucarem ele, como nunca deixei machucarem você. Sempre protegi vocês, mas você me traiu.
- Só segui o que achava correto.
- Alessandra, deixa de ser assim. Volte para o meu lado, só tem a ganhar.
- O que você quer com o Lucas?
- Ele é uma peça crucial em meu quebra-cabeças. Logo eu poderei ter tudo que sempre quis, e esses humanos idiotas terão o fim que merecem. Serão meros escravos. E quero você ao meu lado nesse governo. Como sempre teve que ser.
- Eu não me juntaria aos podres por poder. Nem meu filho fará isso.
- Será? Ela já sabe a verdade. E nunca o vi tão feliz. Ele a quer aqui comigo, pode perguntá-lo. E mesmo se não quisesse, deveria me conhecer, eu não poderia deixá-lo partir, não com o poder que ele tem.
- Pare com isso. Deixa a minha família. Eu fui pra Itália para que nunca mais me envolvesse com tudo isso.
- Entenda uma coisa. EU SOU SUA FAMÍLIA. Quer queira ou não. O bombeiro só será mais um peão junto com os outros humanos. E você e o Lucas serão parte da família dos imperadores, nem que eu tenha que mantê-la presa aqui.
- Então vai ter que me matar.
- Sabe que não posso. Não conseguiria isso. Não você. Apesar dos pesares eu a amo muito.
- Um amor possessivo. Não quero.
- Não pode me negar. Sua existência deve a mim.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
MINHAS OBRAS À VENDA.
Aventuras na Escola
Episódio 2x03 - Mistérios
Estava Alessandra em seu apartamento acompanhada de Jayme. Naquele dia ela não foi trabalhar na Università degli Studi di Genova, onde era uma importante pesquisadora. Ela só pensava na morte de Lucas, e que não pode fazer nada para impedir. Estava numa depressão profunda e a única coisa que pode fazer naquele dia foi ligar para o Paulo, seu marido, no Brasil para vir ajudá-la. Paulo ainda permanecia no Brasil devido ao seu emprego de bombeiro, mas ainda tinha um grande amor pela esposa e filho que estavam morando na Europa. Já faziam uns dias desde a explosão do Hospital Central, e a policia italiana não encontrara nada nos escombros onde ficava a UTI, o que era estranho já que era a única criança internada ali. Jayme desde então em todos os tempos vagos em seu trabalho na Torre de Londres (London Tower), onde fica localizada as jóias da coroa inglesa, vinha visitar sua amiga. Não conversavam, por que Alessandra estava em uma grande depressão, mas ele sabia que naquele momento ela precisava da ajuda dos amigos.
Jayme chegou a ligar para Peterson, no Brasil, mas não conseguiu encontrá-lo pois ele viajou com muita urgência para o Amazonas depois de um telefonema dado a Amandio. O que tinha acontecido?
Peterson estava no avião com a cabeça em chegar a Manaus. O telefonema dado a Amandio não dizia muita coisa. Amandio dizia estar bem, mas pedia para que Peterson não fosse visitá-lo pois ele não teria tempo de falar com ele. Estranho, pois Amandio sempre arranjava um tempo para os amigos, principalmente quando saiam para comer, um de seus hobbies. Então Peterson resolveu pegar o primeiro vôo para Manaus para esclarecer o que estava havendo com seu amigo.
Na Itália, toca a campainha no apartamento de Alessandra, Jayme atende. Era uma loira linda, cabelos nos ombros e um corpo maravilhoso. Ela apenas sorriu para Jayme, que mulherengo já estava achando que iria se dar bem com alguma amiga italiana de Alessandra, mas nem teve tempo de se defender e a loira o arremessou na parede da sala utilizando apenas a mente. Jayme desmaiou. A loira se encaminhou para o quarto de Alessandra e a acordou.
- Boa tarde doutora Alessandra. Espero que já esteja bem.
- Quem é você? – perguntou Alessandra.
- A pergunta não é quem sou eu, mas o que quero de você. E o que quero é que venha comigo agora.
- E se eu não quiser? JAYMEEEEE – gritou Alessandra.
- Nem adianta chamar seu amigo, ele está meio que num sono muito profundo na sua sala. Agora sem mais perguntas e venha comigo.
- Não. Não mesmo.
- Nem pelo seu filho Lucas?
- Lucas? O que tem meu filho? Acharam o corpo do Lucas?
- Nunca perdemos.
- Como assim?
- O Lucas está vivo, conosco, em nosso laboratório em São Paulo.
- Doutor Monetário!
- Exatamente. Com o Doutor. O Lucas é uma peça muito importante para a nossa equipe. Foi uma pena ele ter feito o que fez no hospital, mas conseguimos levá-lo antes que o governo italiano soubesse de nossa existência. Para todos os efeitos foi um ataque terrorista.
- Peça? O que querem com meu filho. ME DEVOLVE ELE.
- Calma Alessandra, tenha completa calma. O Lucas não funciona sem sua mãe ao lado. E é por isso que vim buscá-la. Você quer seu filho, não quer?
- É claro que eu o quero.
- Então me acompanhe sem muitas perguntas.
- Mas qual é o seu nome?
- Lorena – respondeu a loira, finalizando o diálogo.
Alessandra seguiu Lorena meio sorridente, mas preocupada, afinal seu filho estava vivo. Não demorou muito e Paulo chegou, e encontrou o apartamento todo aberto e Jayme desmaiado no chão da sala. Acordou Jayme, que não tinha muitas explicações sobre o ocorrido, então Paulo saiu correndo a procura de sua esposa. Jayme se recompôs, pensou em tudo e o óbvio veio a sua mente, eles iniciaram um ataque. Havia mesmo mais mutantes como Oca havia dito. Ele se transportou ara a Torre de Londres, precisava terminar logo as negociações sobre a exposição das jóias pois precisava voltar urgentemente para o Rio de Janeiro.
Em Manaus, Peterson após se hospedar em uma luxuosa suíte Presidencial, foi a procura de seu amigo que deveria trabalhar a cerca de 20 km da capital, em um laboratório de pesquisas do governo. Chegando por lá, a visão não era boa. O local era cercado por cercas eletrocutadas e soldados do exército brasileiro. Por que este laboratório era tão bem guardado? Ele se escondeu atrás de uma árvore e observou que Amandio passava cercado de soldados, usando seu poder telepático ele comunicou-se com o amigo.
- O que está havendo Amandio? – perguntou Peterson.
- Sai daqui. Não fica próximo deste laboratório. Vai Embora! – respondeu Amandio.
- Por quê? O que está havendo de fato?
- Peterson não pergunte mais nada, saia da minha mente e vá embora. É para sua própria proteção. Eles sabem de nós. Sabem de tudo. E se o pegarem vão fazer o mesmo que os outros. AGORA FUJA! VÁ EMBORA!
Peterson interrompeu a comunicação com seu amigo e ao olhar para trás notou que tinha dois soldados pronto para atirar nele se ele não se rendesse. Mais que depressa ele usou sua telecinesia e os arremessou para longe. Aproximou-se dos corpos estirados no chão, e tocando em suas cabeças, usou seu poder para que nunca se lembrassem de quem os derrubou e depois partiu.
Já no hotel, tomou um banho e deitou em sua cama pensando em tudo que havia visto, e não podia ir embora sem ajudar seu amigo. Era hora de reunir a liga, Amandio estava com problemas. Nisso escuta-se bater na porta de sua suíte, e ao atender depara-se com uma linda morena de cabelos muito curtos que pede para entrar pois tinha assuntos urgentes para tratar. Ele permite e sentam-se no sofá da bela suíte. Ele pergunta o motivo de ela estar ali, ela simplesmente sorria friamente para ele, olhando profundamente em seus olhos. Ele temendo que pudesse ser um inimigo resolveu entrar na mente dela, que nesse momento falou:
- Não adianta tentar. Não vai conseguir.
- Não vou conseguir o que?
- Você se acha esperto demais não é? Seu feito com Oca descobrindo uma cura para os poderes achou mesmo que tinha acabado ali?
- Como assim? Quem é você?
- Luciene.
- Saia do meu apartamento. Você não tem noção do que eu posso fazer.
- Não. Não. Você é que não tem noção do que sou e do que EU posso fazer.
- Pois bem, e o que quer fazer? Para que você veio?
- Matar você.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Episódio 2x02 - A Criança
Já fazia dois meses que a liga havia sido desfeita devido a vida pessoal de cada membro. Peterson dirigia uma escola ao lado de sua grande amiga Vanessa. A escola que possuía uma grande estrutura tinha cerca de dois mil alunos matriculados. Os alunos tinham uma grande admiração e respeito pelos diretores, mas além da admiração, Vanessa despertava algo a mais no sexo masculino. Era inevitável as cartas que chegavam aos montes a diretoria com declarações de amor a subdiretora. Com o tempo, as cartas não mais eram mandadas só por alunos, mas também por professores.
Peterson ficava intrigado. Como uma mulher poderia despertar tanta paixão? O que tinha nela que a tornava diferente das outras mulheres? Algo difícil de perceber, mas a desconfiança o intrigava. Perdidos em seus pensamentos, não percebeu quando a coordenadora Sandrinha, sua fiel amiga, entrara em sua sala. Ela queria discutir sobre as atitudes de alguns professores, mas acima de tudo, ela queria alertar a Peterson sobre o convívio com eles. Sandrinha parecia mais do que amiga, para Peterson era como se ela fosse um magnífico anjo. Discutido o que estava em pauta, Sandrinha retornou a sua sala para arrumar suas coisas.
Sandrinha trabalhava apenas no turno da manhã, pois no turno da tarde ela trabalhava na administração da prefeitura da cidade. Ela possuía uma linda filha, Tamires. Adolescente inteligente e muitas das vezes com uma mentalidade que espantaria a muitos. Era muito querida também por Peterson, e considerada uma das alunas mais promissoras do Educandário Grandes Amigos.
Já era hora de saída, e Peterson ainda intrigado com tudo que Vanessa provocava nos homens resolveu conversar com ela, a sós. Inicialmente a tentação de agarrá-la foi grande, mas conscientemente ele não queria. Era como se estivesse sendo forçado a amá-la. Não era um amor verdadeiro, apenas induzido.
Estavam sozinhos, e Peterson sem muito enrolar iniciou uma conversa.
- Nessuda – era assim que a chamava. Não se incomoda com toda a paixão que provoca na escola? Fica mal para a imagem da direção.
- Não. Não me incomoda. Como lutaria com algo tão natural?
- Tem certeza que é natural?
- Peterson, está insinuando que faço algo?
- Não estou dizendo nada. Só acho que é fora do comum.
- Você não entenderia.
- Como pode saber se não me conta?
- Pare!
- O que foi Vanessa?
- Pare com o que você está fazendo. Não entre.
- Do que você está falando?
- Vai ser a última vez que eu vou te avisar. Pare agora. PARAAAAAA!
Vanessa saiu da sala correndo. Pronto, ele teve a comprovação que queria. Vanessa tinha alguma espécie de poder, pois ela sabia que ele tentava ler a mente dela enquanto conversavam. Mas porque ele não conseguiu?
Sandrinha já tinha arrumado sua sala e avisado sua filha o que deveria fazer no almoço. Pegou suas coisas e partiu para seu outro emprego. A escola era perto de seu outro emprego, então rapidamente chegou lá. Foi quando percebeu que Vanessa passara em frente sua porta com uma certa pressa. Parecia furiosa. Ela somente suspirou, concentrou-se e abriu seus olhos assustada:
- Ele não podia ter feito isso.
Peterson passou rapidamente pela porta da sala de Sandrinha indo atrás de Vanessa, mas foi segurado por Sandrinha, que com seu olhar o fez entender que aquele não seria o momento adequado para conversar com Vanessa. Era hora de relaxar. Amanhã poderiam conversar melhor. Notando que Peterson ainda permanecia agoniado ela apenas disse:
- Tenha calma. Ela vai te contar na hora certa. Agora só me faz um favor, ligue para Amandio, ele precisa de você.
Como ela sabia? Ela sempre estava na hora certa, no momento certo, e sempre adivinhava tudo. E sempre ajudando e protegendo Peterson. Por qual motivo? Será Sandrinha também um mutante como ele?
Enquanto isso em São Paulo. Doutor Monetário ainda treinava os Poderosos. Três em particular chamavam a atenção. A Tríade era treinada para liderar o grupo, e por em execução o plano de por um verdadeiro fim na Liga, pois mesmo separados ainda mantinham seus dons. E o primeiro da lista a ser atacado não poderia ser outro, a não ser By Night. O telepata tinha uma certa liderança sobre os outros, então sua morte se fazia mais necessária.
Saindo da universidade na Itália, Alessandra passa na escola de Luca e nota que o menino estava abatido, pálido. Corre para o hospital central. Vários exames estavam sendo feitos. Horas na espera, e quando finalmente o médico resolve dar notícias, ele apenas diz que o menino estava em coma, e não conseguiam identificar o motivo. Alessandra corre ao quarto onde Lucas estava internado. Ela chorava. Ele já estava tendo crises desde quando foi salvo das mãos de Madame Oca, mas não conseguia imaginar que chegaria a isso. Então ela segura na mão de Lucas. Jayme aparece, segura nos ombros de Alessandra e diz:
- Vamos sair agora – afirma Jayme
- O que? Mas meu filho...
- AGORA!
Ele a teletransporta para cerca de cem metros do Hospital. A segura pois ela queria voltar para lá de qualquer maneira. Enquanto isso, no quarto, Lucas abre os olhos. Estavam brancos. Ele simplesmente se levanta, e diz:
- BUM!
De onde estava Alessandra viu o hospital explodindo. Ela gritava, seu filho estava lá dentro. Gritava, pois seu filho estava morto. Jayme tentava falar, mas ela estava histérica. Afinal era seu filho dentro do hospital que acabou de explodir. Porque Jayme não salvou o garoto?
- Calma Alessandra! Deixa-me falar.
- FALAR O QUE SEU ASSASSINO? VOCÊ ME SALVOU E NÃO SALVOU MEU FILHO. POR QUÊ? POR QUÊ?
- Por que foi o Lucas que explodiu o Hospital.
Alessandra apenas para e olha para o Jayme sem entender o que ele dizia.
- Isso mesmo Ale. O Lucas é um dos nossos. E temo que talvez um dos mais perigosos.
- E o que houve com ele? Ele morreu? FALA! ELE MORREU?
- Não sei. Só fui avisado para te tirar de lá.
- QUEM? QUEM DISSE ISSO?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Episódio 2x01 - A Separação
Rio de Janeiro, Capital. Era uma tarde ensolarada das férias de janeiro. Estavam todos reunidos na praia de Grumari, um dos mais belos locais do Rio de Janeiro. Ali não eram super heróis, eram apenas pessoas normais. Já fazia alguns meses que a Liga dos Super Amigos não tinha necessidade de lutar, estava tudo em paz.
Suas vidas estavam seguindo naturalmente, e com o calor, nada melhor do que a praia. Alessandra, Rafaela e Caroline curtiam o sol. Estavam ajudando uma as outras a passarem o bronzeador, os meninos até se ofereceram, mas elas recusaram, e deitaram em suas cangas para tentar obter uma coloração perfeita em seus corpos. Monique e Roberta, que não curtiam muito uma praia, ficavam embaixo dos guarda-sóis enquanto tomavam uma deliciosa cerveja juntamente com Rafael. Um de seus papos era sobre suas novas vidas. Monique foi promovida dentro da NASA, e por isso na próxima semana teria que voltar aos Estados Unidos. Roberta foi convidada para cursar o Mestrado sobre História Geral na Alemana e Rafael trabalharia numa clínica de psicologia no Rio Grande de Sul. No mar, estavam Peterson, Jayme, Amandio, Diogo e Jefferson aproveitando a água gelada e refrescante para um calor de 40°. Diogo trabalhava para uma grande empresa de eventos e foi mandado para Paris, onde produziria um grande festival, Jayme foi mandado pelo Museu de História para a Inglaterra onde trataria das negociações de uma grande exposição do tesouro inglês no Brasil. Amandio agora conseguia a parceria com uma industria farmacêutica e trabalharia no Amazonas com a pesquisa de novas formas medicinais através das plantas. Jefferson fundou sua empresa de softwares junto com outro grande amigo dele e Peterson tornou-se diretor do colégio em que trabalha junto com sua outra grande amiga, Vanessa que viria ser a subdiretora.
Caroline ainda terminaria os estudos no colégio onde Peterson leciona. Alessandra ganhou fama com suas experiências de Células tronco e foi convidada a lecionar numa renomada faculdade na Itália, enquanto Rafaela conseguiu uma vaga no grupo de pesquisa da língua na UFRJ.
Os amigos tiveram grandes destinos em suas vidas pessoais, e aquele dia seria um dia não só de descontração, mas uma despedida da Liga, pois agora cada um seguiria seu próprio caminho dentro de um único acordo, a Liga se tornaria internacional, pois teriam o dever de proteger seja quem fosse onde estiverem.
Não muito tarde ainda, eles se reuniram em roda na areia. Queriam discutir os acontecimentos do último ano. As aventuras que tiveram, os poderes que receberam, e sobre o destino ainda desconhecido por eles de Madame Oca. Não importava o próprio Doutor Monetário nunca mais deu notícias, e São Paulo estava sendo reconstruída, apesar de ser uma obra que levaria muitos anos.
A conversa envolta de muitas risadas marcava o fim de uma Liga que jurou defender o seu amado país, mas nunca significaria o fim de suas amizades.
Em São Paulo, na mansão do Doutor, Mr. False chegava em um maravilhoso conversível. Seguido por mais dois carros, de dentro deles saiam um grupo de pessoas que passaram toda uma temporada em treinamento. Doutor Monetário os recebeu de braços abertos e os encaminhou aos seus respectivos dormitórios. A mansão era perfeita, ao entrar encontravam um hall comprido e uma grande escadaria ao centro que davam nos quartos. Os detalhes da mansão eram feitas de ouro, e atrás das escadas havia uma grande porta que estava trancada com um cadeado eletrônico, que possivelmente só o Doutor saberia a senha. Ele parecia um grande pai, tratava a todos com carinho. Nas paredes havia quadros de pessoas que ele possuía uma grande obsessão, e figuras muito conhecidas pelos novos moradores. Eram três quadros, de Peterson, Amandio e Jayme. Não muito tempo depois, os novos moradores deixaram os dormitórios no segundo andar e seguiram para um grande salão de reuniões localizado no térreo, seguindo a esquerda da escada. E ali Doutor Monetário mostrou seus verdadeiros propósitos, estava formando uma equipe, não para lutar por uma justiça, mas criar uma forma de poder que governaria todo o mundo. Queria a dominação, mas para isso teriam que matar os principais obstáculos. Doutor Monetário só queria uma coisa, a cabeça dos integrantes da Liga dos Super Amigos e isso ele faria qualquer coisa para obter.