Era um belo dia de verão. Todos de férias e prontos para curtirem uma viagem a Cabo Frio. Uma Companhia de Turismo havia reservado uma pousada para as 90 pessoas que partiriam para lá. Todos estão apreensivos, loucos pela viagem. Partiam do Rio de Janeiro, Terminal Novo Rio.
Um grupo de amigos estavam ali, Peterson, 23 anos, moreno e alto, olhos e cabelos castanhos, curtia maravilhosamente suas férias, pois sabia que daqui a pouco estaria de volta na sala de aula, onde lecionava matemática. Era um professor meio exigente mas querido por alguns alunos por sua simpatia e paciência em dar aula. Sua irmã, Caroline, 16 anos, loira, estatura média, olhos verdes, estava meio triste, queria ficar ao lado do garoto que estava conhecendo, mas Peterson forçara a ir na viagem.
O ônibus partiu, e todos cantavam e se divertiam ao máximo ao longo da viagem. Peterson, muito brincalhão, não deixava as pessoas dormirem em seu ônibus, ele queria muita zoação. E assim seguiu a viagem, até chegarem na pousada. O tumulto se formava, registrar 90 pessoas (45 de cada ônibus), não foi um processo muito ágil. Gerou uma grande confusão, e os hóspedes que já estavam hospedados ligavam exigindo que a gerência tomasse alguma providência. Os que já tinham passado pelo registro dirigiam-se aos seus quartos para uma longa noite de sono. Jayme, um historiador, não fazia outra coisa além de reclamar da bagunça formada e seu amigos de quarto, Peterson e Amândio não aguentavam mais ouvir tanta reclamação. Então Amândio liga para o serviço de quarto e pede que tragam algumas pizzas, pois ELE estava com muita fome. Peterson, tomou um banho e adormeceu, só pensava em curtir o longo dia que estava por vir.
O dia amanheceu, corrida para a praia! Lógico, para aqueles que não queriam durmir. Sim! Um grupo dos que chegaram no dia anterior, preferiu ficar em suas camas. Eis que escuta-se um grito. Todos acordam assustados e correm para os corredores, Peterson vai verificar a situação e não fica feliz com o que descobre. TRANCADOS! Estavam todos trancados na pousada. E a única pista era um recado nas paredes mandando todos se dirigissem ao hall. O que estava acontecendo? Quem teria feito algo desse tipo?
Estavam todos no hall, e uma televisão estava ao centro. O gerente da pousada vinha com um dvd que havia sido deixado em sua sala, e o coloca para reproduzir. Uma mulher estranha, com cabelos cor de fogo aparecia mascarada e dizendo o seguinte:
- Sou Madame Oca. Nesta pousada foi instalada uma bomba biológica, e se não querem que eu exploda, sugiro que as autoridades me paguem cinquenta milhões de reais até o fim da tarde, ou todos morrerão. Não tentem fugir, ao redor da pousada foram instalados sensores, que ao captar qualquer movimento de SAÍDA, detonará a bomba.
Foi um desespero total. As pessoas corriam e gritavam com medo de um fim trágico. Peterson só pensou em uma coisa, chamar sua amiga Alessandra.
Alessandra era uma médica de sucesso especialista em genética. Morena, alta, cabelos negros e olhos castanhos. Já passava dos 30 anos de idade, mas sua alma jovem a mantinha como uma grande amiga no grupo. O problema era encontra-la no meio de todo o tumulto formado, isso se ela não tivesse partido mais cedo com o outro grupo que fora a praia e não retornaria mais.
Finalmente encontrou, ela estava com Amândio, um biólogo que tem como tese a cura através das plantas, 25 anos. forte, cabelos e olhos castanhos escuros. Ela explicava as consequências dessa explosão. Um vírus mortal, alterado geneticamente poderia dar muito mais problemas, ele podia se espalhar pela cidade e destruir tudo.
- Mas será que não há cura? - disse Amândio.
- Creio que não. Não sei a origem desse vírus. - disse alessandra
- Se ao menos tivéssemos uma amostra - continuou alessandra - deste vírus, eu poderia tentar fazer uma cura. Caso ao contrário teremos que sucumbir a vontade dela.
- Caralho! Que merda nos metemos! Eu que tive a idéia de virmos todos. Droga! - reclamava Peterson.
-Calma meu irmão, todos concordamos em vir. O que podíamos fazer era conversar com o gerente para que ele nos autorizasse a procurar a bomba.
E todos concordam, mas de nada valeu o esforço. O gerente, com medo do que podia acontecer, não permitiu o acesso total as dependências da pousada. Agira só podiam esperar pela solução das autoridades, que nesse momento já havia sido avisada.
Já eram 17 h, e ninguém havia aparecido. As pessoas estavam histéricas, ninguém se pronunciava. O telefone toca.
- O quê? Não acredito! - dizia o gerente - Eles não podem fazer isso conosco, há vidas aqui dentro. Muitas pessoas. Que autoridades são essa? - ele desligou. As autoridades estão isolando a área. Vão nos deixar aqui dentro para morrer. A bomba vai explodir!
Pronto, soou como um alarme. Pessoas queriam se suicidar, outras não mais queriam se importar com o aviso, e tentavam sair da pousada. outras corriam aos seus aposentos. Peterson reuniu todos os seus amigos e os levaram para o auditório. Talvez tarde...
Eram 17:30. um terrível barulho se ouviu. A bomba havia explodido. Agora era esperar pela morte que estava por vir.
Amei a história, principalmente pq o Amândio deixou alguém falar mais do que ele.rsrs!
ResponderExcluirSem falar na descrição de seu personagem..."moreno alto"..arrazou!!