Suíte Presidencial do Amazonas Palace Hotel. Duas figuras olhavam-se em um grande conflito. Peterson tentava descobrir quem era a mulher que estava em sua frente, aquela que a minutos atrás havia dito que o mataria. Sentia que possuía um poder diabólico. De onde ela veio? E como sabia de seus poderes? Intrigante era pensar que não poderia ler a mente dela. A mulher abriu um grande sorriso, e em segundos, se transformou numa onça pintada. Peterson estava assustado com a mulher que aparentava ter os poderes de Amandio. Ele encarava o felino. Pareci que estava pronto para atacar. A garganta de Peterson engolia salivas de medo, suas mãos geladas tremiam com o que a mulher queria fazer. E num grande susto, o felino saltou na tentativa de agarrar o pescoço dele. Instintivamente Peterson colocou a sua mão a frente, e quando se deu conta, o felino estava parado no ar, bem a sua frente. Tentava com as garras agarrar o pescoço dele, que no máximo conseguiu dar uns leves arranhões. Peterson foi protegido pelo seu poder mental. E mais que depressa arremessou o felino pela janela da suíte localizada no décimo nono andar. A mulher se transformou outra vez, ao se dar conta que caia, tornou-se uma grande águia e retornou ao quarto. Peterson percebendo que sua tentativa fora em vão, começou a correr. Saiu de seu quarto e descia as escadas com a maior agilidade que suas pernas permitiam. A águia não estava atrás dele, mas ele sabia que era questão de tempo até que a mulher aparecesse para pegá-lo. Como se fosse um poderoso adivinho percebeu uma poderosa leoa descendo com muita agilidade as escadas para agarrá-lo. Ele que já estava em total desespero não via mais salvação. E como se já pensasse em se entregar a morte, chega ao fim das escadas e corre para saída do hotel. Não havia mais leão em eu encalço. As pessoas no hall olhavam para ele Omo um louco que aparecia ali no momento. Será que tudo não foi apenas um grande sonho? Não, não era. A mulher, em sua forma humana, apareceu bem atrás dele com um sorriso sarcástico. Era tudo que ela mais queria mexer com a mente de sua vítima. A caçada estava saborosa para ela. E sabia que iria degustar cada momento da morte do telepata, que rapidamente iniciou uma nova corrida.
No centro de pesquisas em que Amandio trabalhava, ele fora chamado na sala da diretoria. Lá uma mulher com cabelos compridos e ondulados, olhos castanhos controlava toda equipe de pesquisa. Seu nome era Priscila, a diretora administrativa do IPMA (Instituto de Pesquisa de Medicina Alternativa). Sua assistente, uma linda morena, com seios fartos e grandes quadris, chamava-se Thamiris, e eram totalmente inseparáveis. Amandio não entendia o motivo de sua convocação uma vez que estava fazendo tudo que o foi solicitado, mas a mulher , em toda sua crueldade, precisava dele ali, humilhá-lo seria seu maior prazer.
- Seu amigo veio aqui xeretar, não foi?
- Não sei o que está falando senhora.
- Não se faça de idiota. O telepatasinho estava aqui, eu vi em minhas câmeras de segurança, ele abateu um dos meus soldados. Eu o quero longe daqui, ou as conseqüências não serão boas.
- Eu sei, mas não posso impedi-lo. Não o conhece.
- Não precisa impedir ninguém, a essa altura, Luciene já deve ter dado um jeito nele.
- Quem?
- Não interessa detalhes. Logo os três estarão mortos.
- Você não pode me matar, precisa de mim.
- Preciso de você por enquanto. Logo meus agentes encontrarão na Alemanha aquela que recebeu a super inteligência, e não precisaremos mais de seus serviços, ela poderá dar continuidade nas suas pesquisas.
- Mas ela não tem minhas informações, mesmo com toda inteligência, ela não vai conseguir.
- Aí que entra em total erro. Se ela tocá-lo poderá absorver de você o conhecimento necessário por um minuto. Contudo, a super inteligência dela, guardará as informações para sempre. O cérebro dela permite guardar uma capacidade incrível de informações.
- Impossível. Se isso for verdade ela pode...
- Exatamente o que pensou. Ela ainda não sabe, mas pode absorver o poder guardar a informação do mesmo para sempre. Essa sim é a mutante mais poderosa, e em breve será nossa pequena escrava. E então seus serviços não serão tão úteis.
- Deus! O que pretendem com isso?
- O mundo está um caos, e logo com suas pesquisas poderemos refazer um soro muito diferente. O meu senhor terá o poder de ser imortal, e com o mutante que temos em nosso poder e sua pesquisa, rapidamente ele conquistará isso. Em breve o mundo inteiro será governado por um único imperador, e finalmente a paz será restabelecida.
- Paz? Chama o governo de um tirano de paz. Você é louca como ele. E não terá êxito no que quer.
- Guarde seus julgamentos. Agora volte ao seu trabalho, em breve estará na companhia de seus amigos, no inferno.
Amandio retorna ao centro de pesquisas preocupado com Roberta. Se ela for pega, pode ser o fim do que planejou, pois o mutante que estava aprisionado ali tinha realmente um poder diferente, e se suas pesquisas dessem sucesso ele Dara a imortalidade aos que se julgam corretos para governar.
Em São Paulo, Alessandra chegava acompanhada de Lorena na mansão do Doutor Monetário. O mesmo, veio pessoalmente cumprimentá-la e com um abraço falso a convidou a entrar. Sentaram-se na poltrona de uma imensa sala de estar. E Alessandra só perguntava pelo filho. Estava nervosa para vê-lo.
- Tenha calma criança. Acha mesmo que faria mal ao Lucas?
- De você espero o pior – retrucou Alessandra.
- Olhe pela janela, ele está no jardim brincando. Ele está bem.
Ela foi até a janela e conferiu. Era verdade, Lucas estava bem, brincando com outra criança no jardim.
- Quem é a menina?
- Uma de minhas mutantes. Como você também já foi minha menina, lembra?
- Uma época que prefiro apagar de minha cabeça.
- Calma Alessandra. Está nervosa.
- Você me fez pensar que o meu filho havia morrido.
- Você deveria saber que eu nunca deixaria machucarem ele, como nunca deixei machucarem você. Sempre protegi vocês, mas você me traiu.
- Só segui o que achava correto.
- Alessandra, deixa de ser assim. Volte para o meu lado, só tem a ganhar.
- O que você quer com o Lucas?
- Ele é uma peça crucial em meu quebra-cabeças. Logo eu poderei ter tudo que sempre quis, e esses humanos idiotas terão o fim que merecem. Serão meros escravos. E quero você ao meu lado nesse governo. Como sempre teve que ser.
- Eu não me juntaria aos podres por poder. Nem meu filho fará isso.
- Será? Ela já sabe a verdade. E nunca o vi tão feliz. Ele a quer aqui comigo, pode perguntá-lo. E mesmo se não quisesse, deveria me conhecer, eu não poderia deixá-lo partir, não com o poder que ele tem.
- Pare com isso. Deixa a minha família. Eu fui pra Itália para que nunca mais me envolvesse com tudo isso.
- Entenda uma coisa. EU SOU SUA FAMÍLIA. Quer queira ou não. O bombeiro só será mais um peão junto com os outros humanos. E você e o Lucas serão parte da família dos imperadores, nem que eu tenha que mantê-la presa aqui.
- Então vai ter que me matar.
- Sabe que não posso. Não conseguiria isso. Não você. Apesar dos pesares eu a amo muito.
- Um amor possessivo. Não quero.
- Não pode me negar. Sua existência deve a mim.
Eu não acredito que fez isso comigo logo filha de quem. Só você para inventar toda essa rede de relacionamentos louco. beijos e até o próximo episódio. Ale e Lucas.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Alêe eeh filhaa doo Doutoor Monetáarioooo.. qe deemaaaaiiiiiiis.. hehehee ... Te amoo
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