segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Episódio 2x03 - Mistérios


Estava Alessandra em seu apartamento acompanhada de Jayme. Naquele dia ela não foi trabalhar na Università degli Studi di Genova, onde era uma importante pesquisadora. Ela só pensava na morte de Lucas, e que não pode fazer nada para impedir. Estava numa depressão profunda e a única coisa que pode fazer naquele dia foi ligar para o Paulo, seu marido, no Brasil para vir ajudá-la. Paulo ainda permanecia no Brasil devido ao seu emprego de bombeiro, mas ainda tinha um grande amor pela esposa e filho que estavam morando na Europa. Já faziam uns dias desde a explosão do Hospital Central, e a policia italiana não encontrara nada nos escombros onde ficava a UTI, o que era estranho já que era a única criança internada ali. Jayme desde então em todos os tempos vagos em seu trabalho na Torre de Londres (London Tower), onde fica localizada as jóias da coroa inglesa, vinha visitar sua amiga. Não conversavam, por que Alessandra estava em uma grande depressão, mas ele sabia que naquele momento ela precisava da ajuda dos amigos.

Jayme chegou a ligar para Peterson, no Brasil, mas não conseguiu encontrá-lo pois ele viajou com muita urgência para o Amazonas depois de um telefonema dado a Amandio. O que tinha acontecido?

Peterson estava no avião com a cabeça em chegar a Manaus. O telefonema dado a Amandio não dizia muita coisa. Amandio dizia estar bem, mas pedia para que Peterson não fosse visitá-lo pois ele não teria tempo de falar com ele. Estranho, pois Amandio sempre arranjava um tempo para os amigos, principalmente quando saiam para comer, um de seus hobbies. Então Peterson resolveu pegar o primeiro vôo para Manaus para esclarecer o que estava havendo com seu amigo.

Na Itália, toca a campainha no apartamento de Alessandra, Jayme atende. Era uma loira linda, cabelos nos ombros e um corpo maravilhoso. Ela apenas sorriu para Jayme, que mulherengo já estava achando que iria se dar bem com alguma amiga italiana de Alessandra, mas nem teve tempo de se defender e a loira o arremessou na parede da sala utilizando apenas a mente. Jayme desmaiou. A loira se encaminhou para o quarto de Alessandra e a acordou.

 

- Boa tarde doutora Alessandra. Espero que já esteja bem.

- Quem é você? – perguntou Alessandra.

- A pergunta não é quem sou eu, mas o que quero de você. E o que quero é que venha comigo agora.

- E se eu não quiser? JAYMEEEEE – gritou Alessandra.

- Nem adianta chamar seu amigo, ele está meio que num sono muito profundo na sua sala. Agora sem mais perguntas e venha comigo.

- Não. Não mesmo.

- Nem pelo seu filho Lucas?

- Lucas? O que tem meu filho? Acharam o corpo do Lucas?

- Nunca perdemos.

- Como assim?

- O Lucas está vivo, conosco, em nosso laboratório em São Paulo.

- Doutor Monetário!

- Exatamente. Com o Doutor. O Lucas é uma peça muito importante para a nossa equipe. Foi uma pena ele ter feito o que fez no hospital, mas conseguimos levá-lo antes que o governo italiano soubesse de nossa existência. Para todos os efeitos foi um ataque terrorista.

- Peça? O que querem com meu filho. ME DEVOLVE ELE.

- Calma Alessandra, tenha completa calma. O Lucas não funciona sem sua mãe ao lado. E é por isso que vim buscá-la. Você quer seu filho, não quer?

- É claro que eu o quero.

- Então me acompanhe sem muitas perguntas.

- Mas qual é o seu nome?

- Lorena – respondeu a loira, finalizando o diálogo.

 

            Alessandra seguiu Lorena meio sorridente, mas preocupada, afinal seu filho estava vivo. Não demorou muito e Paulo chegou, e encontrou o apartamento todo aberto e Jayme desmaiado no chão da sala. Acordou Jayme, que não tinha muitas explicações sobre o ocorrido, então Paulo saiu correndo a procura de sua esposa. Jayme se recompôs, pensou em tudo e o óbvio veio a sua mente, eles iniciaram um ataque. Havia mesmo mais mutantes como Oca havia dito. Ele se transportou ara a Torre de Londres, precisava terminar logo as negociações sobre a exposição das jóias pois precisava voltar urgentemente para o Rio de Janeiro.

            Em Manaus, Peterson após se hospedar em uma luxuosa suíte Presidencial, foi a procura de seu amigo que deveria trabalhar a cerca de 20 km da capital, em um laboratório de pesquisas do governo. Chegando por lá, a visão não era boa. O local era cercado por cercas eletrocutadas e soldados do exército brasileiro. Por que este laboratório era tão bem guardado? Ele se escondeu atrás de uma árvore e observou que Amandio passava cercado de soldados, usando seu poder telepático ele comunicou-se com o amigo.

 

- O que está havendo Amandio? – perguntou Peterson.

- Sai daqui. Não fica próximo deste laboratório. Vai Embora! – respondeu Amandio.

- Por quê? O que está havendo de fato?

- Peterson não pergunte mais nada, saia da minha mente e vá embora. É para sua própria proteção. Eles sabem de nós. Sabem de tudo. E se o pegarem vão fazer o mesmo que os outros. AGORA FUJA! VÁ EMBORA!

 

            Peterson interrompeu a comunicação com seu amigo e ao olhar para trás notou que tinha dois soldados pronto para atirar nele se ele não se rendesse. Mais que depressa ele usou sua telecinesia e os arremessou para longe. Aproximou-se dos corpos estirados no chão, e tocando em suas cabeças, usou seu poder para que nunca se lembrassem de quem os derrubou e depois partiu.

            Já no hotel, tomou um banho e deitou em sua cama pensando em tudo que havia visto, e não podia ir embora sem ajudar seu amigo. Era hora de reunir a liga, Amandio estava com problemas. Nisso escuta-se bater na porta de sua suíte, e ao atender depara-se com uma linda morena de cabelos muito curtos que pede para entrar pois tinha assuntos urgentes para tratar. Ele permite e sentam-se no sofá da bela suíte. Ele pergunta o motivo de ela estar ali, ela simplesmente sorria friamente para ele, olhando profundamente em seus olhos. Ele temendo que pudesse ser um inimigo resolveu entrar na mente dela, que nesse momento falou:

 

- Não adianta tentar. Não vai conseguir.

- Não vou conseguir o que?

- Você se acha esperto demais não é? Seu feito com Oca descobrindo uma cura para os poderes achou mesmo que tinha acabado ali?

- Como assim? Quem é você?

- Luciene.

- Saia do meu apartamento. Você não tem noção do que eu posso fazer.

- Não. Não. Você é que não tem noção do que sou e do que EU posso fazer.

- Pois bem, e o que quer fazer? Para que você veio?

- Matar você.

4 comentários:

  1. Calma Lucas, vai saber... mas tudo no seu devido tempo... rsrsrsr

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  2. História intrigante... Acho que ganhou uma fã. :P
    continue, está ótima...
    sorte e inspiração! =*

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  3. Opa Peterson! blzinha?

    parabéns pelo enredo! vou tentar acompanhar sempre!

    abraço!

    Frederico

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